Brasília, 21/09/2011 - De 2009 para 2011, os bens
duráveis com maior crescimento dentro dos lares brasileiros foram o
microcomputador com acesso à internet (39,8%), o microcomputador
(29,7%) e o telefone celular (26,6%). O único bem com redução nesse
período foi o rádio (-0,6%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta sexta-feira pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O trabalho traz
informações detalhadas e periódicas sobre características gerais, de
educação, trabalho, rendimento e habitação da população brasileira.
A pesquisa mostra que em 2009, um índice de 27,3% dos domicílios
possuía computador com acesso à rede. Dois anos depois, em 2011, esse
percentual subiu para 36,5%. Nesse mesmo período, a presença de
microcomputadores nos lares passou de 34,6% para 42,9%, enquanto a de
celulares subiu de 84,1% para 89,9%. Veja aqui as tabelas com os resultados do PNAD. O
objetivo do IBGE com o levantamento é observar o acesso da população a
bens considerados essenciais no cotidiano das pessoas, que incluem
tanto itens da área de telecomunicações quanto geladeira, máquina de
lavar e serviços de iluminação.
Em relação à internet, um total de 77,7 milhões de pessoas de 10
anos de idade ou mais declararam ter usado a internet no período de
referência de três meses anteriores à data da entrevista, um aumento de
14,7% em relação a 2009. Nesse período de dois anos, todas as regiões
tiveram crescimento nesse percentual, sendo o maior (17,2%) no
Centro-Oeste. Com exceção dos grupos acima de 40 anos de idade, todos
tiveram percentuais acima de 50%, tendo o grupo de 15 a 17 anos
alcançado 74,1% e o de 18 ou 19 anos, 71,8%. Apenas 18,4% das pessoas
de 50 anos ou mais de idade usaram a internet no período pesquisado.
A pesquisa apontou também que na população de 10 anos ou mais de
idade, 69,1% tinham celular de uso pessoal em 2011. No Centro-Oeste,
esse percentual chegou a 78,7%. O maior índice de pessoas com celular
estava no grupo etário de 25 a 29 anos (83,1%).
Fonte: ministério da educação